Num mundo videoestilhaçado
deve o poema também sê-lo?
Em canais latrinobabélicos
deve o poema signosilenciar?
Narcisopausterizado na massa
deve o poeta e(x)goelar-se?
Ou a saída seria dispará-lo à seco
cilada selada com muito desvelo?
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(Marciano Lopes - * da série Línguas em fogo)
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