quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ecopoesia: "Meu jardim", de Priscila Antonio

Dias 1 a 3 de agosto participei do I Congresso Internacional de Literatura e Ecocrítica realizado na UFPB, em João Pessoa, Paraíba. Uma das atividades de sua programação foi a realização de um sarau ecológico, pois previa, após a leitura de poemas com temática ecológica (ecopoemas) de participantes do evento, o plantio de mudas de árvores no pátio do Instituto de Educação Doce Mãe de Deus, também destinado a acomodar pacientes de outras cidades em espera de cirurgia. Entre os poemas lidos, está "Meu jardim", de Priscila Antonio da Silva. Na foto acima, ela se encontra a minha frente, atrás da muda plantada. Ao seu lado direito (de verde e vermelho), está Zélia Bora, presidente e organizadora do congresso. A minha direita, atrás, vê-se Scott Slovic, primeiro presidente da ASLE (Association for the Study of Literature and Environment).
















Meu jardim
Priscila Antonio


A sutileza das folhas saltitando pela rua,
os pássaros que se escutam de longe
mas que mesmo sem serem vistos
divulgam seu cantar;
as flores coloridas, distribuídas
em jornal, em campesais
buscam se não a beleza
a felicidade dos meus ancestrais.

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Abaixo, outras fotos do evento ecológico, gentilmente cedidas por Priscila Antonio.




Acima, o poeta peruano









domingo, 23 de setembro de 2012

Um poema em cada árvore

 
21 de setembro, vésperas de primavera, Dia da árvore, dia de "Um poema em cada árvore", movimento pela natureza e pela poesia. Pela leitura das palavras e do mundo. Um prazer ter participado da ação, que ocorreu em 83 cidades do país, incluindo Maringá, onde o amigo e escritor Marco Hruschka foi o articulador. Abaixo, meu poema selecionado - O amor à sombra das sibipirunas - e outro feito no dia, no frescor da tarde pós-chuva.
 
                                         
 
    Foto: Angela Ramalho                                            Foto: Angela Ramalho

 
 
Foto: Marco Hruschka

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Revista Coyote completa 10 anos!

 
Revista literária comemora 10 anos com inéditos em livro de João Antônio, poemas traduzidos de Alejandro Jodorowsky e ficção de Amilcar Bettega.
 
Uma década uivando contra o conformismo – este é o espírito da revista Coyote, que comemora 10 anos de existência independente com a nova edição de número 24. Para brindar os leitores, as páginas da revista trazem fragmentos inéditos em livro de João Antônio (1937-1996), com saborosas i
mpressões sobre sua curta passagem por Londrina em 1975, quando morou na cidade, e uniu-se a um time de feras da imprensa nacional para fazer o jornal Panorama. Com fotos de Elvira Alegre, o escritor e historiador Tony Hara destaca em seu ensaio introdutório sobre o autor de Malagueta, Perus e Bacanaço e Ô Copacabana!: “Muito se fala sobre o sumiço de João Antônio da atual cena literária. Apesar de participar ativamente da grande imprensa e da imprensa nanica, de mais de 10 livros publicados e de três Jabutis nas costas, João Antônio ainda é, como dizia Jaguar, o mais conhecido entre os escritores desconhecidos”.


 


O número apresenta também um conjunto de poemas do chileno Alejandro Jodorowsky (traduzidos por Vinícius Lima), autor de dezenas de livros, diretor de vários filmes e parceiro de Moebius em clássicos dos quadrinhos como a série Incal.
 

A tradutora Viviane de Santana Paulo apresenta em primeira mão os pungentes poemas do alemão Jan Wagner (1971). Guilherme Gontijo Flores e Mario Domingues traduzem do latim a poesia elegíaca do romano Propércio (50-45 AC - 15 DC), pouco conhecida no Brasil. O número traz como editorial o poema “Ao Coiote”, de Jorge Luis Borges, traduzido do espanhol pela poeta e tradutora Josely Vianna Baptista.

Há ainda contos inéditos de Amilcar Bettega, Paulino Júnior e Alberto Lins Caldas e poemas de Andréia Carvalho, Ikaro Maxx, Artur Gomes e Adriana Versiani dos Anjos. O fotógrafo Orlando Azevedo assina a capa e o ensaio fotográfico do número. Na contracapa, Beto assina o cartum bem-humorado de aniversário da revista.

Em seus dez anos de existência a Coyote publicou mais de 340 autores: de poetas a fotógrafos, de ficcionistas a tradutores, de ensaístas a desenhistas brasileiros e internacionais. Sempre com uma linguagem gráfica ousada e material inédito, patrocinada pelo PROMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura) de Londrina, Coyote firmou-se como "uma das mais importantes revistas literárias do país" (Folha de S. Paulo).
 

Editada pelos poetas e jornalistas Rodrigo Garcia Lopes, Marcos Losnak e Ademir Assunção, a revista Coyote vem revelando novos autores do Paraná, do país e do exterior, reapresentando aos leitores nomes importantes, mas muitas vezes pouco conhecidos ou esquecidos das letras e das artes, de épocas e lugares diferentes, instigando a leitura, a reflexão e a criação literária, sempre farejando a fatia mais radical da literatura brasileira e internacional – radical na linguagem e nas abordagens.
 
“Não estamos preocupados com o que está em alta no mercado. Nosso interesse é nas obras que estiveram, estão e estarão em alta no quesito criatividade, arte da linguagem, densidade e provocação” – dizem os editores.


COYOTE 24 // 52 páginas // R$ 10,00. Uma publicação da Kan Editora. Vendas em livrarias de todo o país, com distribuição pela Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161.
 
**EM CURITIBA: LIVRARIA DO SESC PAÇO DA LIBERDADE E LIVRARIA DO CHAIM.

**EM LONDRINA: BANCA RODEIO E LIVRARIA DA SILVIA

Pode também ser adquirida pela internet através do site: www.iluminuras.com.br


Contatos: marcoslosnak@gmail.com / zonabranca@uol.com.br / rgarcialopes@gmail.com


PATROCÍNIO: PROMIC - PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO A CULTURA – PREFEITURA MUNICIPAL DE LONDRINA - SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE LONDRINA

Risco

Marciano Lopes
 


  risco
   ar                  fogo

trago

inevitável
escarro

tolas
manhãs

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arisco               
                         risco

fogo      

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